O Tudo e o Nada

"O tudo e o nada estão por um fio
Por um rio
Estranho e entranho desafio.
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O nada e o tudo esmaecem
E, no andar das ondas
No navegar de terra
E revolver de era infirme
(N)Um outro tudo, fortalecem...
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Incessantes ares do(s) que existe(m)
Entre pensos que nem sempre insistem
Vielas que não foram pedidas
Quiçá perdidas...
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O nada e o tudo compram o bailar
Suspendem a música
Apuram sentidos
Ao longo da régua que mede.
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Embrulho entre quase entulho
Aroma de presente de ausente
Que vai seguindo ao nunca nada
Que tudo, ao imberbe, pede."