Se fortes, as fontes não esmorecem
Há águas que trazem vida enquanto caminham
Outras há que se sujam, enquanto adormecem.
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É algo mais que o além das retinas várias
Medeia os ares das terras dos incontestes
Se fontes, os fortes não esmorecem
Se fortes, as fontes não secam.
Há os que se sustentam e equilibram mesmo sem epiderme
E há esqueletos eufemizados pelo superficialismo de outras vestes.
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Não entendeu os primorosos sons da música da vida?
Então mergulhará nos improfícuos ruídos do próprio nada…
Há espaços que (es)correm à compreensão do fantástico que é caminhar
E há pulsações que, pretensas em fixas dimensões
Sempre tomam a imensamente volátil ilusão de estacionar
Como sendo o mesmo que o não fluir da estrada.