Pulsações De Um Tomo Em Rastro Pluripotente

Voam gritos, nunca mudos, dentro da nudez de si
Lagos de cristal mesclados de pântanos pontuais
Motos
Régua para os motos
O tempo para movimentos que não (se) voltam mais.
.
Temer a morte é não entender a dimensão do estar
Enquanto flores se transmutam indo e vindo em ser.
Ondas
Beijos (in)diretos
Ente além do (não) sentir, (não) ouvir, (não) ver...
.
Necessário o sono das luzes que queimam as retinas
Ao doce acre arco que corre, neste aqui, em reta curva
Somas breves dos amplos somos
Tomos
Em páginas não pequeninas
Atalhos do pensar, em todo de, saída à linha turva.