Leveza


Inimaginavelmente, e por completo, penso
Raciocinando, no meu ser perplexo, eu calo
Recolho e reformato a óptica do meu senso
Segue meu amor interminável e pouco falo.
.
Olho as estrelas e, para o Infinito, eu sorrio
Leve ando, qual se minha alma fosse pluma
Não há massacre quando a visão do desafio
É auferida em amplitudes sem dor ou bruma.
.
Para que o mais do que mais me foi tão dado
Se os meus sentidos se acrescem por sabê-lo
E se, no mundo, compreendo-lhe todo existir?

.
Abrindo e fechando os olhos, sempre ao lado
Além da distância e tempo, num eu em sê-lo
Apenas amo e plena, deixo-me, à lógica, fluir.”