RECOMEÇA



Quando os ventos de cada dia
Vierem te pedindo toda pressa
E te sentires cacos sem alegria
Junta os pedaços. E recomeça.
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Quando as agruras lancinantes
Te fizerem um xadrez sem peça
Respira ao céu alguns instantes
Levanta os restos. E recomeça.
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Sente as lágrimas que recolhes
Entre as estradas que escolhes
Onde teu eu dorme e não cessa...
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Dás tempestades, mareiam sóis
Ares oceanos de dor na tua voz?
(Re)Constrói teu mar. Recomeça.”