Tempestade Sem Medo

"As águas do tempo sempre carregam
O que não é verdadeiramente forte
Ou (sub)emergem vis máscarás vãs
Entre as eletivas visões da morte
A cada passar ou pesar das manhãs.
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A decisão é minha e tão e só minha
Nesta hora de única intensa verdade
Um calafrio me percorre e vai embora
O medo tem um extremo receio de mim.
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Altas ondas à ferocíssima tempestade
Quero ficar nervosa, preciso de freios
Em proteção às guerras e aos receios
Mas sigo imersa numa calma enervante.
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Nasce o dia e vem a noite, nada temo
Enquanto o Oceano se atiça e revolta
Meu Eu à inabalável força se escolta
A opção nasceu tomada; nada ameno."