Axis

"Há datas que se afastam do que se aproxima
Enquanto tateio o perfume das luzes que não escutei
Para que lógicas estritas, restritas, adstritas?
Não sei.
.
Quais me entendem as réguas que não se estendem
Se as dores são ínfimas ante o ser aqui e agoras?
Por céus! Sais obrigam o tudo ao nada deste vento
Intento
Ao humano, de rasgo, cabe-se-nos a métrica das horas...
.
O preço, é o preço. O preço de se saber à vida
É tentar saber da morte.
Balança que cansa sem cansar
Esperança que se nutre antes do inevitável
Que, ao inevitável, contradiz.
.
Quentes sopros ardentes
Cada vez mais me bafejam
Estranhos caminhos céus e terras
Que entre Oceanos maiores entre mares menores
Marejam
Conglomerado ínsito, lúcido...
Feliz. "