Nós

"Entranho mundos, quiçá estranhos
Aos de patranhescas emoções...
E olho o transparente do tempo
Às verdes tempestades do vento:
Há métricas além das pulsações.
.
Mãos ou lembranças dadas; sigo
Há um algo e um alguém; uma voz...
Nunca fraquejo.
Entrego-me às lenhas do meu Ser:
Acaricio-lhe a foto, abraço livros
Infinitas forças pulsam meus nós.
.
Inexistem vadios vácuos e vazios
Têmperas, ao necessário, de normas
Em fomes e sedes quais as minhas...
.
Fluido o entender e lúcido o vivenciar:
Há coisas e pessoas maiores que o mar
Inviáveis às sensações comezinhas."