Delta Menor Que Zero

"Estendo-me mãos que não recolho
Há variantes em tantos nãos
O mundo sempre cego mudo
Também sigo; mas não me encolho.
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Dores, há tantas dores na história
História, há tontas histórias na dor
Sinto as marés que correm Universos
Trançados de vida que puxam à frente
Premente memória
Entranho saber estranho esplendor.
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Não há tempo às lágrimas salgadas
Pelos passos laços braços lassos
Dos caminhos...
.
Pulsam as mãos sempre estendidas
E tão minhas quase nunca entendidas
Raros sentidos expressos sozinhos."