Vidrilho

"Tu que andas em Terra deste aquém
Se imberbe, não verás os gigantes
Tu que tranças cálculos, vãos além
Em código, em débito, em infantes.
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Qual a cor? Dize e chora e treme.
Vês a dor? Reconhece que é indene
Enquanto lugares comuns encolhem.
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Teu nome lançado à fome das feras
Teu nome lançado à sede das feras...
Mas, nada mais nada
Neste tarde demais para sem mãos.
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Tu que andas em Universo de luzes
Das engrenagens prévias às cruzes
Diversos conceitos para vivos nós
Dessarte, compreendida a transição
Acorda e dorme; apenas, à tua voz."