Sem Título

À opção (Deitar-se-ão renúncias!) (não) obrigatória(s)
Jamais e nunca apoucada(s), quiçá (in)glória(s)
Em concentração integral por sobre o quase mesmo
Que trará outros ângulos, uma pedra não simplória
Às vidas em trânsito
Novas cores sons novos cheiros tatos novos sabores
Neste transito tão a esmo…
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De que serviria o igual tomado no igual
Quando os rios (es)correm sempre diversos?
Linhas páginas sem abstrações do normal
(Re)fazendo Seres, (re)fazendo estares
Estes e esses e aqueles ares
(Re)fazendo versos.
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Há prantos estando ingredientes dos tantos
Idênticos ângulos do que já não (se) permite
Os mesmos cantos
Cantos sem mantos
Mantos sem cantos
Os mesmos mantos
Quase e quase, tênue diferença, numa mesma linha de demarcação…
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Se há muros tomados imutáveis ao longo da humana vida
Se há muros altíssimos onde não se pode, de todo, ainda mergulhar
Homem, brevíssimo sopro em si e quase instantâneo plasma de parte da arte daqui
Aproximados dez por cento do que (re)construções permitirão em totalidade
Toque(s) aqui, nestas epidermes, em três dimensões espaciais e uma temporal.
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Tudo diferente em largo abraço ao nada igual…
Quando alguns Rios (es)correm Águas que precisam, sem querer ou saber, Oceanos
Jogo de luz que reluz pouca ou nenhuma ilusão, tecidos em maior realidade
Início que se (a)funda no impossível da estaticidade
Onde, bem, bem acima de um Mar, até a incipiente percepção de insistentes
Reporta (a) novéis imensos planos.