Horizontes

As horas da noite gotejam abertas e esfaimadas
Enquanto eu sou audição dum solo de saxofone.
É Yampal, tocando ao mar de ondas quebradas:
O Universo próximo à distante praia sem nome.
.
Alguns pensares trafegam por vivas linhas (i)reais
Estas tão símiles, ainda de épocas bem diferentes...
Meus sentidos não soam abrandados aos triviais
E abominam a anestesia às sensações presentes.
.
Vou que meus anseios não respirem pela metade
Para que o rigor vertebral de uma minha verdade
Se a cada dia desejo mergulhar no quanto não sei?
.
Quisera o ápice contínuo e qual exaustão sem fim
Sigo, vertendo, à axiologia, o pronto sumo de mim:
O desconhecido quem, entre materiais quês em lei.