Pernambuco [N° 2015] - Sons De Julho De 2008

Deixa a poesia falar tuas praias
Enquanto a saudade trilha a viagem
Amores e corpos bem mais que miragem
Da sede e fome em que te espraias.
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Deixa a face do teu ser entrar retinas
Na teia magnânima do prazer de sentir
Maré alta, maré baixa, ondas a fluir
Letras gritantes das vontades intestinas.
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As letras acordam tão suave mergulho
Enquanto vastas ondas não pele abraçam
Os dias, à cata de 2009, passam
Ouça o som dos ventos do tempo de julho.